quarta-feira, 9 de julho de 2014

Abdução? Arrebatamento de pessoas?


Abdução? Arrebatamento de pessoas?
Segundo a Wikipédia, o termoSegunda vinda de Cristo, Segundo Advento ou Parúsia (do grego Παρουσία, "presença") é um termo usualmente empregado com a significação religiosa de "volta gloriosa de Jesus Cristo, no fim dos tempos, para presidir o Juízo Final", conforme creem as diversas religiões cristãs e muçulmanas, inclusive sincréticas e esotéricas.
As especificidades sobre o tema são definidas individualmente por cada religião ou expressão religiosa, conforme a sua crença, com pontos semelhantes e não tão semelhantes.
Caos no mundo, governos e forças militares não conseguem impor a ordem. Religiões cristãs e outras falam de um desaparecimento em massa de pessoas ao redor da terra. A grande atividade de objetos de origem extraterrestre em nosso planeta seria uma causa? Ou seria a volta de Jesus Cristo tão falada e esperada por vários segmentos cristãos?
Nos meios científicos tem se falado muito em abdução de seres humanos por alienígenas. Tais desaparecimentos provocarão muitos acidentes e milhões de mortes, as pessoas que não entendem ou não, ouvirão falar do assunto e simplesmente não saberão o que está acontecendo com a Terra. Eu vi a situação dessa forma em minha cidade...
Três horas da manhã, todos dormiam, minha casa fica em frente a uma praça, aquilo está mais para um terreno abandonado. Já que ninguém frequenta, pois é muito esburacada e praticamente não tem arvores ou outro tipo de plantas. Descendo uns quinhentos metros à esquerda da minha residência só que do outro lado, fica um bar onde pessoas costumam virar a noite bebendo e jogando.
A partir das onze horas da noite, a movimentação diminui e praticamente não há ninguém perambulando pelas ruas, com exceção do barzinho. Naquela noite levantei-me com um barulho estranho na rua, ouvi gritaria e sons de carros se chocando em frente a minha casa.
Fazia muito calor, saí correndo somente de pijama em direção à porta da frente. Antes, abri a janela e vi vários carros acidentados na rua e na praça, vi várias viaturas da polícia e bombeiros. O barulho era ensurdecedor, não sei como dentro de casa minha família já não tivesse acordada... Abri a porta e sai correndo em direção ao bar que àquela hora estava lotado de pessoas paradas em frente a uma TV. Tinha gente até do lado de fora, fui empurrando um e outro e consegui chegar até o dono do estabelecimento que estava em pé no balcão, tremendo e com lágrimas nos olhos. Eu lhe perguntei - O que acontece cara? Estes carros batidos lá fora, a correria? Ele apenas apontou em direção a TV... Subi em um banquinho, pois tinha muita gente e observei que estava em um noticiário daqueles canais que passa noticia o dia inteiro, no rodapé do noticiário dava pra ver notícias de vários canais de todo o mundo. O apresentador parecia não acreditar no que ele noticiava e transmitia desaparecimentos em massa de pessoas em todos os países, desastres aéreos ceifando milhares de vidas. Embarcações afundando e se chocando em vários oceanos.
A ONU havia convidado líderes de nações para uma reunião de urgência e sua sede em Nova York.  Acho que estão à procura de uma explicação lógica para tamanha catástrofe. Vi vários líderes religiosos de todas as religiões dando entrevistas aos mais diversos canais de TV tentando explicar à luz de suas crenças, o que estava acontecendo com todos os povos. Vi pessoas desesperadas por terem perdido entes queridos que, segundo eles, desapareceram no ar, a agonia do planeta Terra era real.

Perplexo e atônito, saí correndo em direção a minha casa em meios a gritaria de pessoas desesperadas, queria ficar com minha família e sair daquele lugar, ir pra casa de outro parente ou ir para outro lugar enfim. Queria sair daquele lugar; entrei correndo em casa, fui ao quarto de meus filhos, eles não estavam lá, somente os lençóis que pareciam ainda cobri-los - muito estranho, pensei. Voltei ao meu quarto à procura de minha esposa e ela não estava lá, a posição dos lençóis era a mesma do quarto dos meus filhos. Saí correndo pela rua gritando e perguntava se alguém tinha visto minha família, ninguém respondia, pois estavam todos na mesma situação em que me encontrava.
Aos poucos fui caindo na real.  Lembrei-me de ensinamentos que recebi nos cultos que frequentava quando criança sobre a volta de Cristo e o arrebatamento. O meu desespero só aumentava, pois estava ali, sem minha família, não queria acreditar que eles também sumiram e me deixaram. Sentei-me na calçada chorando muito, não acreditava que eu havia sido deixado pra trás...
                                                                                   
      
AAmorim
São Paulo - 09/07/2014
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