terça-feira, 26 de agosto de 2008

Casarões Antigos, Centro - São Paulo SP


Estes casarões antigos, estão localizados em frente a estação da Luz, alí no inicio da Rua Mauá na região central de São Paulo, até quando eles estarão aí eu não sei, em todo caso fica aí o registro fotográfico deles.
Abrahão Amorim
São Paulo - SP

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Colaborações Brasileiras Ao Terror Palestino

Execução de prisioneiros judeus, por oficiais nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.


O Prof. Luiz Nazario mostra em seu texto mais recente, como o intercâmbio cultural do Brasil com países que sabidamente pregam e abrigam o terror, está colaborando na divulgação do mesmo.No dia 11 de julho de 2008, um encontro Irã-Brasil ocorrido na Embaixada do Irã discutiu a "relação cultural e artística no campo do cartoon", na presença de Masoud Shojaei Tabatabaei (Diretor da Casa do Cartum do Irã); Amir Abdolhosseini (Diretor Administrativo da Casa do Cartum do Irã); Filip Pinto, Diogo Almedia e da Sra. Marjaneh Najafi (Autoridades da Embaixada do Brasil no Irã).Decidiu-se pela realização de uma exibição de "trabalhos artísticos" de cartunistas iranianos e brasileiros no Irã e no Brasil, com o compromisso de que de 3 a 5 cartunistas brasileiros irão ao Irã para oficinas e exibições de trabalhos assim como de 3 a 5 cartunistas iranianos virão ao Brasil para oficinas e exibições de trabalhos. A data sugerida para a realização do evento, a cargo de Masoud Shojaei Tabatabaei no Irã e de Marcio Leite no Brasil, foi outubro de 2008.Depois do sucesso do carioca Carlos Latuff, que publicou suas obras nas revistas DMagazine (Itália), Power of Working Class (Coréia do Sul) e em diversos sites e blogs anti-semitas de todo o mundo, uma vez que, por ideologia socialista, o artista abriu mão dos direitos autorais de seu trabalho, ganhando, em compensação, uma duvidosa fama internacional, com prêmios e menções honrosas na Casa do Cartum do Irã, outros brasileiros passaram a seguir seu caminho, destacando-se nas mídias iranianas, palestinas, árabes, islamitas, esquerdistas, anti-sionistas, anti-semitas e neonazistas.Qual o segredo do "sucesso" dos cartunistas brasileiros junto às mídias que pregam um novo Holocausto dos judeus, através do "eufemismo" da eliminação da "entidade sionista" da face da Terra? A receita é simples: diabolizar Israel, esse "Pequeno Satã", sem deixar de diabolizar a América, aquele "Grande Satã". Na nova utopia totalitária gestada nos movimentos antiglobalização o "Império" e a "entidade sionista" compõem o Mal a ser eliminado do mundo todo bom para que nele reinem paz e amor, se Allah quiser.No recente e imoral concurso "Caricaturas do Holocausto" – comparável, em seu propósito de degradar os judeus, à Exposição de Arte Degenerada (Entartet Kunst) no 'Terceiro Reich' – organizado pela Casa do Cartum do Irã, essa agência de propaganda da República Islâmica presidida por Mahmud Ahmadinejad, o Brasil foi um dos países com maior número de trabalhos inscritos, ficando em terceiro lugar no ranking dos colaboracionistas, com 21 cartunistas selecionados, atrás apenas do Irã - anfitrião do evento, com 157 selecionados - e da Turquia, com 31.Diversos brasileiros ganharam menções honrosas e Carlos Latuff alcançou o Segundo Prêmio com o cartoon de um palestino chorando em uniforme de judeu de Auschwitz. A imagem, ilustrando as metáforas da propaganda iraniana, palestina, árabe, islamita, esquerdista, anti-sionista, anti-semita e neonazista, sugeria que os judeus eram os novos nazistas e os palestinos os novos judeus, isto é, inocentes vítimas oprimidas de um regime totalitário, sofrendo, desarmados e impotentes, como os judeus sob o nazismo, a agressão da poderosa máquina de guerra do Estado Judeu, com seu exército de carrascos comparáveis às tropas SS.No universo de Latuff, Israel despeja gasolina sobre crianças libanesas que já ardem em chamas; o ex-Primeiro Ministro de Israel, Ariel Sharon, é um vampiro sedento de sangue palestino; e o atual, Ehud Olmert, é um louco babando em camisa de força sonhando com a guerra total; ou banhando-se na piscina de sangue em que transformou a Faixa de Gaza; soldados israelenses usam aventais de açougueiros ensangüentados divertindo-se em decepar a machado cabeças de palestinos ou fuzilá-los em valas comuns; uma mãe palestina chora a morte do filho num caixão "100% made in Israhell"; pacatos cidadãos de Gaza, arrasados com cortes de energia, comida e remédios pelo cruel governo de ocupação israelense temem que o próximo passo seja a instalação de câmaras de gás; etc.Mas Latuff não está só em seu colaboracionismo artístico à campanha de propaganda guerreira (hipocritamente autodenominada "pacifista") contra Israel. As mídias iranianas, palestinas, árabes, islamitas, esquerdistas, anti-sionistas, anti-semitas e neonazistas contam com um novo colaboracionista: o cartunista e empresário brasileiro Marcio Leite, que fundou a agência Mais Propaganda e criou o portal e a revista Brazilcartoon, tendo como um de seus modelos a Casa do Cartum do Irã e a revista Irancartoon. Leite é o novo darling da Casa do Cartum do Irã: sua ilustração para o Salão Internacional de Gaza 2008, ao celebrar, de forma graficamente estilizada, o terror do Hamas, representando a Faixa de Gaza como um fuzil cujo gatilho é a bandeira da Autoridade Palestina, ganhou, merecidamente, o Segundo Prêmio (2 mil euros) naquele concurso belicista anti-Israel. E assim vai crescendo, de forma cada vez mais explícita, o colaboracionismo dos artistas brasileiros ao terror palestino.
Fonte: De Olho na Mídia.
Pesquisa- Abrahão Amorim .
SP- 19/08/2008

sábado, 16 de agosto de 2008

Por do Sol em Indaiatuba - SP

Após um fim de semana descansando na agradável cidade de Indaiatuba, saindo da garagem para pegar a estrada de volta pra São Paulo, observei este lindo por do sol, e resolví fotografá-lo
e mostrá-lo a voçês.
Abrahão Amorim.
SP - 15/08/2008

Museu Ferroviário - Indaiatuba S.P.




Data de construção do prédio atual: 1911

HISTORICO: O ramal de Piracicaba foi construído pela Cia. Ituana a partir de 1873, partindo da estação de Itaici, na linha, também da Ituana, entre Jundiaí e Itu. Em 1892, houve a fusão com a Sorocabana, formando a Cia. União Sorocabana e Ytuana (CUSY). Em 1893 o ramal chegou a São Pedro, ponto terminal, 58 km à frente de Piracicaba, onde havia chegado em 1877. A Ituana foi definitivamente incorporada pela Sorocabana em 1905, com a compra da CUSY pelo grupo americano de Percival Farquar. O ramal - algumas vezes chamado também de ramal de São Pedro - teve o trecho final, entre Piracicaba e São Pedro, suprimido para trens de passageiros em 1966 e seus trilhos foram retirados em 1980. Até esta época, ainda seguiam cargas para a Usina Costa Pinto. O tráfego de passageiros entre Itaici e Piracicaba acabou em 1976, enquanto trens de carga continuaram trafegando cada vez menos até meados dos anos 80. Por volta de 1990, os trilhos, já abandonados, foram retirados pela agora FEPASA.
O Museu Ferroviário de Indaiatuba está localizado na antiga estação ferroviária da cidade de Indaiatuba, no Estado de São Paulo. Foi inaugurado em 2004 com o nome de Espaço Cultural Estação Indaiatuba.
A locomotiva número 1 da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro, depois renumerada para 10 pela Estrada de Ferro Sorocabana, está estacionada no pátio e funciona como há mais de um século.
A primeira estação de Indaiatuba está, na verdade, ao lado do Museu Ferroviário. Uma estação maior, atualmente o museu, foi construída pela Sorocabana em 1911. Há uma indicação dessa data na parede da plataforma.
Além dessa estação-museu Indaiatuba possui outras três no traçado da Ytuana/Sorocabana: Pimenta, Itaici e Helvetia. Pimenta está abandonada e depredada. Itaici está descaracterizada, mas possui projeto para recuperação da área.
No museu, além da locomotiva, há fotos, documentos, equipamentos e outros materiais ferroviários que contam a história da ferrovia na região.
Endereço, praça Newton Prado, na esquina das ruas Pedro de Toledo e Augusto Camargo.
Pesquisa: Abrahão Amorim

Matriz da Nossa Senhora da Candelária - Indaiatuba-SP


A Matriz de Nossa Senhora da Candelária localiza-se na Rua Candelária entre as Ruas Pedro Gonçalves (antiga Rua da Palha) e XV de Novembro (antiga Rua da Palma) e entre as travessas Rua Sete de Setembro (antiga Rua do Comércio) e Rua Dom José (antiga Rua São José) . Faz frente para a Praça Dom José de Camargo Barros , indaiatubano de nascimento e sagrado Bispo da Diocese do Paraná e Santa Catarina por Carta Pontifical de 16 de janeiro de 1894 pelo Papa Leão XIII .A Matriz da Candelária é uma das poucas igrejas sobreviventes no interior do Estado de São Paulo construídas em taipa-pilão . Este era o sistema construtivo dominante no planalto paulista até fins do século XIX e consistia em socar camadas de terra úmida entre formas de madeira (os taipas) .A Matriz tem dimensões modestas , sua fachada principal mede 17,72 metros e a fachada lateral mede 45,20 metros . A nave principal tem 9,84 metros de largura e 23,30 metros de comprimento . A Capela do Santíssimo possui 6,53 metros de largura e 13,20 metros de comprimento .As paredes longitudinais são duplas , sendo as paredes internas , que formam a nave principal , separadas das paredes externas por galerias de 1,87 metros de largura . As duas paredes tem espessuras de 1,05 metros . Essa galeria é interrompida a intervalos por paredes transversais de taipa-pilão , cortadas apenas pelas portas das galerias do andar superior . Estas galerias , por sua vez , apresentam portas-janelas com grades de ferro em balcões e são unidas pelo coro que apresenta grades de ferro antigas e é sustentado por duas colunas de cabreúva maciça que delimitam o paravento . As tábuas do assoalho da galeria superior são bastante largas e antigas .Todas as portas originais , internas e externas , possuem a verga em arco batido . A enorme porta principal e uma porta em cada lateral são providas de gonzos ( articulações em que um pino solidário à folha da porta penetra em copos vazados presos às ombreiras ) .O telhado prolongava-se em beiral largo até as primeiras décadas do século XX , quando foi cortado , sendo as paredes externas prolongadas em platibandas .Nada se sabe com precisão sobre o inicio da sua construção , mas é com certeza que em 1839 já apresentava as paredes de taipa-pilão .Diversas alterações importantes aconteceram na Matriz em seus quase 200 anos de existência . Nada restou dos seus três retábulos artísticos , altares antigos , arco-cruzeiro , assoalho de tábuas nem do seu forro pintado .Pelo muito que conservou das suas características originais , a Matriz da Candelária de Indaiatuba , é tombada pelo Patrimônio Histórico de Indaiatuba e representa importante patrimônio da Arquidiocese de Campinas e do povo de Indaiatuba .
Fatos relevantes da Paróquia :1- Construção da Matriz : pouco se sabe com precisão sobre o inicio da construção , mas é certeza que em 1839 , a Matriz já possuía as paredes de taipa .2- O primeiro Pároco foi o Padre Pedro Dias Paes Leme .3- Inicio da construção da Casa Paroquial : durante o mandato como Pároco do Padre Francisco Eduardo Paes Moreira , entre 1911 e julho de 1920 .O término da construção se deu no mandato do Padre Lázaro Sampaio .4- A Escola Técnica de Comércio Nossa Senhora da Candelária – atual Colégio da Candelária – foi fundada durante o mandato como Pároco do Padre Carlos Afonso Menegazzi que foi Pároco entre 21/10/56 e 06/01/60 .5- O Salão Comunitário da Candelária , foi construído durante o primeiro mandato como Pároco do padre Álvaro Augusto Ambiel , entre 12/04/70 e 10/09/78 .( Extraído do livro relativo à Comemoração dos 160 anos de Fundação da Paróquia da Candelária e do Diretório Paroquial da mesma Paróquia )
Endereço: Rua Padre Vicente Rizzo 694.Centro, Indaiatuba - S.P Cep 13330-000. fone: (19) 3875-2108.
( Extraído da Revista A Tribuna – Órgão Oficial da Arquidiocese de Campinas – com texto de Celso Lago Paiva )
Visite o site: http://www.nscandelaria.com.br/historia.htm
Pesquisa: Abrahão Amorim, SP.

sábado, 2 de agosto de 2008

O Perigo das Drogas


Todos nós temos acompanhado pela TV, e mesmo pessoalmente, em nossas cidades e na vizinhança,o grande crescimento das drogas em várias camadas da sociedade.É alarmante ver pessoas que são queridas nossas, pessoas trabalhadoras, educadas, finas, envolvidas com o uso de drogas. Na minha opinião, este é o grande mal do século, que tem destruído vidas e famílias em todo mundo, e nós, devemos estar atentos a este mal que está perto de nós.
Quando falamos sobre drogas, muitos pensam que se trata apenas de cocaína e maconha, porém, há muitos outros tipos de drogas. Veja alguns deles.1) Calmantes ou depressivos – levam a pessoa a sentir-se desligada das coisas e também ajuda a dormir. É bom lembrar que o seu uso de forma exagerada pode causar até mesmo a morte. 2) Os narcóticos – são substâncias que paralisam as funções do cérebro. Também aliviam dores e fazem a pessoa dormir.Geralmente são injetadas na veia, causando ao dependente euforia e conforto. 3) LSD – essa droga altera o pensamento, as emoções, além dos sentidos físicos. É também conhecida como alucinógeno, porque cria artificialmente estados eufóricos, visões desejáveis e alucinações de modo geral.
Sabemos que as drogas não tem nada de positivo, tudo nela é negativo. Há alguns tipos de drogas muito comuns entre pessoas, também de modo geral. São elas: a) Maconha – também conhecida como erva maldita. Ela causa tontura e aceleração dos batimentos cardíacos, fazendo com que os seus dependentes fiquem com os olhos avermelhados e lacrimejando. Essa droga é tragada em forma de cigarro e leva o indivíduo a ter alucinações, sonolência e perda de memória. Aparentemente causa uma sensação de prazer para quem usa, porém, é algo passageiro, e, ao término de seu efeito, a pessoa tem a sensação de que ficou for de si por muito tempo, b) Remédios, colas e solventes – Esse tipo de droga é um pouco disfarçada, sendo mais fácil a sua aquisição. Farmácias, lojas de tintas, mercado mostram a facilidade de comprar essas drogas que não são vendidas por traficantes, mas por gente trabalhadora. Todo cuidado deve ser tomado pelos adolescentes com relação a qualquer tipo de drogas.
A Pessoa viciada em quaisquer destas drogas acaba se tornando uma pessoa deprimida e com medo de tudo e de todos. Se ela estuda ou faz algo que trabalha com a mente, não consegue pensar direito, tornando-se incapaz de pensar com facilidade e se lembrar das coisas. As drogas também fazem com que as pessoas se tornem agressivas e mal humoradas, além de dizerem coisas indecentes, sem pensar. A pessoa viciada, principalmente em maconha, passa a ter delírios e sente vontade de pular de grandes alturas, pensando que é de lugar baixo. É comum ouvir vozes e ter visões quando a pessoa está muito drogada, o que a torna difícil de ser controlada.
A pessoa que é viciada está sempre com medo de algo, achando que alguém quer pega-lo ou mata-lo. Muitas vezes sente alucinações que podem acabar até mesmo em suicídio.
Quem vive no mundo das drogas precisa de auxílio moral, psiquiátrico e espiritual.
Um outro perigo grave a que o dependente de drogas está sujeito, diz respeito à transmissão do vírus HIV, que provoca a AIDS, por intermédio de seringa ou relação sexual sem uso de preservativo.
Porque as pessoas usam drogas? Essa pergunta é difícil de ser respondida claramente, mas as últimas pesquisas de que temos notícia dão-nos conta de que algumas pessoas cansam da vida rotineira e procuram nas drogas uma aventura ou então, o fazem pra “esquecer”os problemas e dificuldades da vida.
Não podíamos esquecer aqui, de mencionar uma droga que é considerada a onda do momento, entre aqueles que nos fins de semana gostam de curtir música eletrônica nas Raves, e nas discotecas da cidade: O ECSTASY- Vamos conhecer um pouco esta droga e seus efeitos: * O ecstasy é uma substância psicoativa designada como 3,4 metilenodioximetanfetamina. Foi sintetizada pela empresa Merck em 1914, e é chamada droga de recreio ou de desenho, pois possui ação estimulante e alucinógena. É consumido injetado, inalado e por via oral. Apresenta-se como forma de pastilhas, comprimidos, barras, cápsulas ou pó. Agem a nível cerebral, aumentando a produção e a diminuição da reabsorção da serotonina, dopamina e noradrelina. Seus efeitos surgem após vinte a setenta minutos, atingindo estabilidade em duas horas, pode agrupar efeitos da cannabis, das anfetaminas e do álcool. Os efeitos físicos são taquicardia, aumento da pressão sanguínea, secura da boca, diminuição do apetite, dilatação das pupilas, dificuldades de caminhar, reflexos exaltados, vontade de urinar, tremores, transpiração, câimbras ou dores musculares. Quanto aos efeitos psíquicos, o ecstasy ocasiona sensação de intimidade e de proximidade como outras pessoas, aumento da comunicação, da sensualidade, euforia, despreocupação, autoconfiança e perda da noção de espaço. Em longo prazo podem ocorrer efeitos tais como lesões celulares irreversíveis, depressão, paranóia, alucinação, despersonalização, ataques de pânico, perda do autocontrole, impulsividade, dificuldade de memória e de tomar decisões.
Podemos notar que a droga é uma droga; portanto, seja esperto, fique ligado, não se envolva com ela. Peça a Deus por aqueles que a usam, para que possa abandoná-la.
Pesquisa
Abrahão Amorim - São Paulo – SP – 02/08/2008
*LSD E ECSTASY por Sebastião Siqueira 2008.





Sobrado do início do Século XX - Centro - São Paulo

Sobrado localizado à Rua Vitória, Centro - São Paulo. Este prédio com características arquitetônicas do início do século XX, resiste ao tempo, lembrança de quando sampa deixou o ar colonial e foi ganhando o ar europeu.

Abrahão Amorim - SP - 02/08/2008

Falando do Rei do Blues! - B.B.King

Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, nasceu em uma plantação de algodão em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola no Mississippi EUA,Teve uma infância difícil, – com 9 anos, Riley vivia sozinho e trabalhava colhendo algodão, trabalho que lhe rendia 35 centavos de dólar por dia. Começou tocando por algumas moedas, na esquina da Igreja com a Second Street. Mais conhecido como B. B. King, ele é cantor e guitarrista de Blues , O "B. B." em seu nome significa Blues Boy, seu pseudônimo como moderador na rádio WDIA. Hoje é um dos mais reconhecidos guitarristas de Blues da atualidade, sendo por vezes conhecido como o Rei do Blues. É bastante apreciado por seus solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, prefere usar poucas notas. Certa vez, B.B. King teria dito: "posso fazer uma nota valer por mil. No ano de 1947 partia para Memphis, no Tenessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dólares. Como queria seguir a carreira musical, a cidade de Memphis, cidade onde se cruzavam todos os músicos importantes do Sul, sustentava uma vasta competitiva comunidade musical em que todos os estilos musicais negros eram ouvidos.
"Num sábado à noite ouvi uma guitarra elétrica que não estava tocando negros espirituais. Era T-Bone interpretando "Stormy Monday" e foi o som mais lindo que alguma vez ouvi na minha vida." recorda B. B. King, "Foi o que realmente me levou a querer tocar Blues".
A primeira grande oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando participou do programa de rádio de Sonny Boy Wiliamson, na estação KWEM, de Memphis. Sucederam-se atuações fixas no "Grill" da Sixteenth Avenue e mais tarde um spot publicitário de 10 minutos na estação radiofónica WDIA, com uma equipe e direção exclusivamente negra. "King’s Sport", patrocinado por um tónico, tornou-se então tão popular que aumentou o tempo da transmissão e se transformou no "Sepia Swing Club".
King precisava de um nome artístico para a rádio. Ele foi apelidado de "Beale Blues Boy", como referência à música "Beale Street Blues", foi abreviado para "Blues Boy King" e posteriormente para B. B. King. Por coincidência, o nome de KING já incluia a simples inicial "B", que não correspondia a qualquer abreviatura.
Pouco depois do seu êxito "Three O' Clock Blues", em 1951, B. B. King começou a fazer turnês nacionais sem parar, atingindo uma média de 275 concertos/ano. Só em 1956 B. B. King e a sua banda fizeram 342 concertos! Dos pequenos cafés, teatros de "gueto", salões de dança, clubes de jazz e de rock, grandes hotéis e recintos para concertos sinfónicos aos mais prestigiados recintos nacionais e internacionais, B. B. King depressa se tornou o mais conceituado músico de Blues dos últimos 40 anos, desenvolvendo um dos mais identificáveis estilos musicais de guitarra, a nível mundial. O seu estilo foi inspirador para muitos guitarristas de rock. Jimi Hendrix, Albert King, Eric Clapton, George Harrison, Jeff Beck e muitos outros.
Em 1969, B. B. King foi escolhido para a abertura de 18 concertos dos Rolling Stones. Em 1970 fez uma turnê por Uganda, Lagos e Libéria, com o patrocínio do governo dos E.U.A
Em 1989 fez uma tournê de três meses pela Austrália, Nova Zelândia, Japão, França, Alemanha Ocidental, Países Baixos e Irlanda, como convidado especial dos U2, participando igualmente no álbum "Rattle and Hum", deste grupo, com o tema "When Love Comes to Town".
Em 26 de Julho de 1996, B. B. King, aproveitando o fato de ter um concerto agendado para Stuttgart, deslocou-se propositalmente de avião até à base aérea de Tuzla, para atuar perante tropas da Suécia, Rússia, Bélgica e E.U.A., estacionadas na Bósnia num esforço conjunto de manutenção da paz. No dia seguinte, voou para a base aérea de Kapsjak, para nova atuação junto de tropas norte-americanas. B. B. King confessa: "Foi emocionante atuar para estes homens e mulheres. Apreciamo-los e queremos que eles saibam que têm o nosso total apoio na sua árdua tarefa de manutenção da paz."
B. B. King fez 1996 uma turne por toda América Latina. O "Rei dos Blues" totaliza mais de 77 países onde atuou até hoje.
Ao longo dos anos tem sido agraciado com diversos Grammy Awards: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com "The Thrill is Gone", melhor gravação étnica, em 1981, com "There Must Be a Better World Somewhere", melhor gravação de Blues tradicionais, em 1983, com "Blues'N Jazz" e em 1985 com "My Guitar Sings the Blues". Em 1970, "Indianopola Missisipi Seeds" concede-lhe o "Grammy" de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. nomeou-o "Embaixador das guitarras Gibson no Mundo".
Curiosidades
Uma das imagens de marca de King é chamar às sua guitarras o nome de "Lucille" - uma tradição que vem desde a década de 1950. No inverno de 1949, King se apresentou num salão de dança em Twist, no Arkansas. Com o intuito de aquecer o salão, acendeu-se um barril meio cheio de querosene no centro do salão, prática muito comum na época. Durante a apresentação, dois homens começaram a brigar e entornaram o barril que imediatamente espalhou chamas por todo o lado. Durante a evacuação, já fora do estabelecimento, King apercebeu-se de que tinha deixado a sua guitarra de 30 dólares no edifício em chamas. Voltou a entrar no incêndio para reaver a sua Gibson acústica, escapando por um triz. Duas pessoas morreram no fogo. No dia seguinte, soube que os dois homens tinham começado a briga devido a uma mulher chamada Lucille. A partir dessa altura, passou a a designar as suas guitarras por esse nome, para "se lembrar de nunca mais fazer uma coisa daquelas." Quando foi perguntado ao cantor John Lennon sobre sua maior ambição, ele disse que era tocar guitarra como B.B. King. BB King era considerado o melhor guitarrista do mundo por Jimi Hendrix.
Pesquisa
Abrahão Amorim - 02/08/2008- São Paulo-SP
Foto - abril.com