quarta-feira, 9 de julho de 2014

Abdução? Arrebatamento de pessoas?


Abdução? Arrebatamento de pessoas?
Segundo a Wikipédia, o termoSegunda vinda de Cristo, Segundo Advento ou Parúsia (do grego Παρουσία, "presença") é um termo usualmente empregado com a significação religiosa de "volta gloriosa de Jesus Cristo, no fim dos tempos, para presidir o Juízo Final", conforme creem as diversas religiões cristãs e muçulmanas, inclusive sincréticas e esotéricas.
As especificidades sobre o tema são definidas individualmente por cada religião ou expressão religiosa, conforme a sua crença, com pontos semelhantes e não tão semelhantes.
Caos no mundo, governos e forças militares não conseguem impor a ordem. Religiões cristãs e outras falam de um desaparecimento em massa de pessoas ao redor da terra. A grande atividade de objetos de origem extraterrestre em nosso planeta seria uma causa? Ou seria a volta de Jesus Cristo tão falada e esperada por vários segmentos cristãos?
Nos meios científicos tem se falado muito em abdução de seres humanos por alienígenas. Tais desaparecimentos provocarão muitos acidentes e milhões de mortes, as pessoas que não entendem ou não, ouvirão falar do assunto e simplesmente não saberão o que está acontecendo com a Terra. Eu vi a situação dessa forma em minha cidade...
Três horas da manhã, todos dormiam, minha casa fica em frente a uma praça, aquilo está mais para um terreno abandonado. Já que ninguém frequenta, pois é muito esburacada e praticamente não tem arvores ou outro tipo de plantas. Descendo uns quinhentos metros à esquerda da minha residência só que do outro lado, fica um bar onde pessoas costumam virar a noite bebendo e jogando.
A partir das onze horas da noite, a movimentação diminui e praticamente não há ninguém perambulando pelas ruas, com exceção do barzinho. Naquela noite levantei-me com um barulho estranho na rua, ouvi gritaria e sons de carros se chocando em frente a minha casa.
Fazia muito calor, saí correndo somente de pijama em direção à porta da frente. Antes, abri a janela e vi vários carros acidentados na rua e na praça, vi várias viaturas da polícia e bombeiros. O barulho era ensurdecedor, não sei como dentro de casa minha família já não tivesse acordada... Abri a porta e sai correndo em direção ao bar que àquela hora estava lotado de pessoas paradas em frente a uma TV. Tinha gente até do lado de fora, fui empurrando um e outro e consegui chegar até o dono do estabelecimento que estava em pé no balcão, tremendo e com lágrimas nos olhos. Eu lhe perguntei - O que acontece cara? Estes carros batidos lá fora, a correria? Ele apenas apontou em direção a TV... Subi em um banquinho, pois tinha muita gente e observei que estava em um noticiário daqueles canais que passa noticia o dia inteiro, no rodapé do noticiário dava pra ver notícias de vários canais de todo o mundo. O apresentador parecia não acreditar no que ele noticiava e transmitia desaparecimentos em massa de pessoas em todos os países, desastres aéreos ceifando milhares de vidas. Embarcações afundando e se chocando em vários oceanos.
A ONU havia convidado líderes de nações para uma reunião de urgência e sua sede em Nova York.  Acho que estão à procura de uma explicação lógica para tamanha catástrofe. Vi vários líderes religiosos de todas as religiões dando entrevistas aos mais diversos canais de TV tentando explicar à luz de suas crenças, o que estava acontecendo com todos os povos. Vi pessoas desesperadas por terem perdido entes queridos que, segundo eles, desapareceram no ar, a agonia do planeta Terra era real.

Perplexo e atônito, saí correndo em direção a minha casa em meios a gritaria de pessoas desesperadas, queria ficar com minha família e sair daquele lugar, ir pra casa de outro parente ou ir para outro lugar enfim. Queria sair daquele lugar; entrei correndo em casa, fui ao quarto de meus filhos, eles não estavam lá, somente os lençóis que pareciam ainda cobri-los - muito estranho, pensei. Voltei ao meu quarto à procura de minha esposa e ela não estava lá, a posição dos lençóis era a mesma do quarto dos meus filhos. Saí correndo pela rua gritando e perguntava se alguém tinha visto minha família, ninguém respondia, pois estavam todos na mesma situação em que me encontrava.
Aos poucos fui caindo na real.  Lembrei-me de ensinamentos que recebi nos cultos que frequentava quando criança sobre a volta de Cristo e o arrebatamento. O meu desespero só aumentava, pois estava ali, sem minha família, não queria acreditar que eles também sumiram e me deixaram. Sentei-me na calçada chorando muito, não acreditava que eu havia sido deixado pra trás...
                                                                                   
      
AAmorim
São Paulo - 09/07/2014
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quarta-feira, 11 de junho de 2014

O MILAGRE


Tem certas situações na vida que nós, mesmo descrentes de tudo, somos obrigados a crer em um milagre, pois ele está alí, acabou de acontecer e você era o alvo...

***

Quem que não gosta de vez em quando de comer um desses lanches rápidos que são vendidos nas ruas das cidades - aqueles cachorros quentes com salsicha que você nem sabe direito a validade, purê e uma vinagrete que não se sabe a procedência... Um churrasquinho no palito, pastel, batata frita com catchup, maionese e mostarda e queijo, coxinhas, empadas, conservas e todos sabemos os riscos desses alimentos que na maioria das vezes apesar da aparência, não estão em boas condições de higiene e podem nos causar sérios problemas de saúde.
Alguns anos atrás em 1996, eu trabalhava no centro de São Paulo, onde conheci um rapaz que, assim como eu, era da Região Nordeste do Brasil. Ele ganhava a vida com uma barraquinha de churrasco, o famoso “churrasquinho de gato” vendido nos bairros populares da capital paulista.
Seu ponto de venda ficava próximo à estação metroviária de Santana. Era bem frequentado e sua freguesia era desde engravatados a ajudantes de pedreiros que trabalhavam em alguma obra nas redondezas. Passar por ali não era meu caminho rotineiro de volta para casa, mas às vezes, eu passava lá para bater um papo com meu amigo e também comer um churrasquinho. Sempre tudo limpinho e bem organizado.

Certo dia, mas precisamente uma sexta feira, estava frio, e fui conversar com meu amigo, saber das novidades e aproveitar para comer um churrasquinho ou dois. Demorei por ali um pouco e fui embora. Estava feliz pois depois de uma semana de trabalho nada melhor que um bom final de semana para descansar com a família.

Ao chegar em casa, dei um tempo, tomei um bom banho, assisti meus programas favoritos e fui dormir. Tive uma noite tranquila sem maiores problemas; No sábado pela manhã, senti que algo não estava tão bem assim... Uma ânsia de vômito e uma dor forte na barriga começaram a me deixar preocupado. Fora o lanche que fiz na barraquinha do conterrâneo, não havia comido nada em casa apenas tomei um cafezinho. O certo era ter ido logo ao médico, mas até hoje, tenho o mau costume de só procurar um profissional de saúde na última hora. E assim aconteceu, várias idas ao banheiro, febre, dores terríveis e vômito.

Já não havia nada em meu estômago a não ser um líquido esverdeado. A ânsia e as dores só aumentavam. Tomei vários remédios caseiros. E nada resolveu. Eu já não conseguia me levantar da cama e de lá conseguia ouvir alguém dentro de casa dizendo que precisavam me levar ao médico senão eu iria morrer.
E foi ali, deitado e sem forças, aguardando para ser levado ao hospital, lembrei que Jesus Cristo curou os enfermos, fez paralítico andar e ressuscitou mortos. Esses e outros milagres aconteceram porque as pessoas tiveram uma fé verdadeira nele e sei que ele é o mesmo ontem hoje e eternamente.

Fechei os olhos, desliguei minha mente daquele ambiente em que estava e em pensamento disse com fé, mas uma fé sobrenatural como eu nunca tinha experimentado – Senhor, se quiseres eu posso ser curado agora! Tu és a minha única saída para esta situação! Demorou algum tempo que não sei exatamente quanto e uma sonolência leve tomou conta de mim. Não fiquei dormindo totalmente, pois podia ouvir as pessoas conversando fora de meu quarto.

De repente, ví um senhor alto com o cabelo penteado pra trás, com roupas de médico. Pensei que tinham chamado um médico pra mim. Ele trazia uma maleta de couro preta. Enquanto olhava pra mim com olhar simpático, sentou-se aos pés da cama, abriu a maleta, tirou de seu interior um instrumental que parecia uma pinça grande e preta que foi colocada dentro da minha barriga e em seguida foi retirada e mostrada a mim por este médico. Entre suas pontas, pude ver um pedaço de carne que pela aparência estava podre. Confesso que enquanto passei por esta pequena cirurgia em momento algum senti qualquer dor.
A melhora foi instantânea, comecei a sentir minhas forças voltando enquanto meu benfeitor enviado por Deus, guardou a pinça de volta, levantou-se ficou olhando pra mim alguns segundos e saiu em direção a sala. Imediatamente levantei e fui à sala. Pude ver as pessoas que lá estavam com o olhar de surpresa, quis perguntar pelo médico, mas não o fiz, pois já tinha entendido que foi uma intervenção divina. Melhorei rapidamente e constatei que o que Deus faz é bem feito.

Desde aquele dia, sempre que tenho oportunidade relato este milagre que aconteceu comigo. Para Deus nada é impossível, basta somente ter fé e crer no sobrenatural. E esse foi um dos milagres que aconteceu comigo.

AAmorim 
SP - 11/06/20104
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quinta-feira, 29 de maio de 2014

A Casinha Antiga no final da Ladeira


Desço uma ruazinha esburacada, parece que choveu a noite passada. O chão está molhado, mas não tem lama e não chega a grudar em minha sandália. Logo à frente, uma casinha à direita bem ao final da rua - Com certeza eu estava indo para lá.
Não consigo ver as janelas e sim, duas portas acinzentadas, já desgastadas pelas intempéries e que estão fechadas. Contorno e entro por uma porta ao fundo que está aberta. Percebo que o ambiente não tem muita claridade. Não vejo móveis, exceto uma mesa que está localizada no que seria uma segunda sala. Esta mesa é de aparência bem artesanal que em nada lembra os móveis industrializados do nosso tempo.
Sentado à mesa, de costas para uma janela, está um senhor magro. Devido a pouca claridade do ambiente, não tenho certeza da cor do homem... Lembro-me dos seus olhos verdes penetrantes e seus cabelos pretos jogados pra trás - Aliás, olho por esta janela e recordo que na noite anterior choveu bastante.
É uma manhã nublada, este senhor olha pra mim com um sorriso, mas não fala nada... O interior dessa casa lembra um filme em preto e branco antigo. Estou alí ao lado da mesa, olhando para este senhor e, de repente, uma porta se abre, o que pareceu-me dar acesso a uma cozinha. De lá, sai uma senhora alta e magra de aproximadamente 1.90m – Imagino. Ela é morena tem cabelos longos e olhos também verdes.
Devido a pouca claridade, não sei dizer a cor da roupa que a mulher veste. Está com um vestido comprido e mangas até a metade dos braços, é uma vestimenta típica dos anos 20 ou 30. -Foi o que pensei na hora. Sua idade estima entre 50 a 60 anos. Naquele momento, ela vem sorrindo em minha direção, mas fica em pé ao lado da porta. Percebo que os dois são familiares pra mim naquele momento.
Conversei com aquela mulher por longo tempo, não me sentei. Fiquei ali em pé, enquanto aquele senhor que estava sentado, apenas nos observava com seu sorriso profundo e constante... De repente, tudo se tornava familiar entre nós. Fora daquela realidade, não consigo lembrar nada que conversamos. Sei apenas que aquelas pessoas tiveram e tem uma ligação comigo.
Despedi-me deles e caminhei em direção à porta pela qual eu entrei, parei um pouco e olhei pra trás e eles estavam me olhando com aquele sorriso que não consigo esquecer. Subi a ladeira esburacada pela chuva, caminhei, caminhei e quando cheguei lá em cima, onde vi outras casas não tão diferentes daquela que a pouco estive. Dei uma última olhada para trás, e a realidade mudou. Pareceu-me uma viagem a outra época...

A.Amorim SP, 29/05/2014


sexta-feira, 21 de março de 2014

Meu pensamento referente ao Brasil hoje!

Completando 50 anos do golpe militar(ou contra-golpe) temos um governo civil no qual tínhamos esperança de um país melhor e mais justo para"todos", isso na prática não está acontecendo, vivemos um período de extrema violência, não existe segurança pra ninguém, a criminalidade impulsionada pela impunidade só aumenta em números e crueldade, não passa uma semana sem que um novo escândalo não venha a público envolvendo membros do governo ou congresso, normalmente tudo vira PIZZA; convivemos constantemente com  ameaças de censura à mídia em geral, se você manifesta seu pensamento e este pensamento não agrada a militantes de esquerda de plantão, você é xingado e sofre diversos tipos de ameaças, ou seja, somos obrigados a dizer amém a onda ideológica que comanda o nosso país, temos então uma DITADURA, ou não? Temos um governo amigo de ditadores da pior espécie e que são beneficiados com milhões de reais em empréstimos, empréstimos esses que não foram aprovados pelo congresso, ou seja, o Brasil financia o desenvolvimento de ditaduras enquanto aqui não temos estradas, saúde, segurança, infraestrutura em geral;  vemos agora o Brasil apoiando o tirano Maduro da Venezuela que massacra seu próprio povo que cansou da censura, fome e violência em que estão vivendo e foram para as ruas protestarem. Temos  um governo que controla o Judiciário, a mídia através de verbas publicitárias milionárias, desmoraliza as forças armadas e polícias militares, ao mesmo tempo cria e moderniza a "Força Nacional de Segurança" com suas boinas vermelhas, coincidência ideológica? Bem há muito pra se falar, mas enfim, não queremos militares no poder, é ultrapassado, queremos sim um governo honesto, inteligente  e que governe pra todos sem provocar luta de classes, e que faça com que nosso país seja uma grande potência, pois o Brasil é um país grandioso e rico. Que possamo ser admirados por outras nações em vez de servirmos de gozação.

Abrahão Amorim
SP, 21/03/2014

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A VITORIA DO SOCIALISMO ?

A vitória do socialismo? Friedrich Engels viu três grandes obstáculos para a visão socialista: “propriedade privada, religião e esta presente forma de casamento”
Dr. Michael Miller

4 de janeiro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O jornal The Economist marcou o aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim com a manchete “Tanto conquistas, para se perder”. Ao celebrarmos o colapso do comunismo, quem teria imaginado que em menos de uma geração teríamos testemunhado um ressurgimento do socialismo em toda a América Latina e até ouvir a palavra socialista sendo usada para descrever políticas nos Estados Unidos?

Relegamos o socialismo à “lata de lixo da história”, mas o socialismo jamais morreu. De muitas formas, ele realmente ganhou influência. Isso pode parecer reacionário, até McCarthyista — mas só até que entendamos o socialismo do jeito que os socialistas o entendem.

Sim, as ideias econômicas socialistas saíram de moda, mas o socialismo sempre foi mais do que só economia. Tendemos a igualar socialismo com comunismo, revolucionários marxistas e propriedade estatal das indústrias. Mas o socialismo é uma visão muito mais ampla da pessoa, sociedade e igualdade e o que significa ser livre.

Friedrich Engels, que escrevia juntamente com Karl Marx, viu três grandes obstáculos para a visão socialista: “propriedade privada, religião e esta presente forma de casamento”. Também fundamental para o pensamento socialista é uma visão secular e materialista do mundo que adote o relativismo, veja tudo de forma política e identifique a comunidade genuína no Estado, não nas famílias, igrejas ou organizações voluntárias.

A queda do comunismo e duas décadas de globalização não extinguiram as esperanças socialistas. As táticas mudaram, mas as metas permaneceram. Os defensores do socialismo deixaram a revolução a fim de adotar no lugar o gradualismo dos socialistas fabianos que incentivavam o uso das instituições democráticas para atingir metas socialistas. Eles substituíram radicais como Lênin e Fidel Castro pelo marxismo cultural de Theodore Adorno ou Antonio Gramsci, que queria uma “longa marcha nas instituições” da cultura ocidental.

Essa é a linhagem de Saul Alinsky, Bill Ayers e vários revolucionários da década de 1960 que agora ocupam posições de influência cultural em todo o Ocidente. Estamos vendo o fruto de seus esforços: As visões socialistas da família, religião, arte, comunidade, comércio e política estão impregnando a cultura.

Não estou sugerindo que os americanos ou os europeus estão vivendo em países socialistas. Isso trivializaria o sofrimento dos que viveram atrás da Cortina de Ferro. Em vez disso, estou sugerindo que as idéias socialistas estão transformando o modo como muitos de nós pensamos acerca de muitas coisas importantes. Ideias que eram consideradas radicais apenas 75 anos atrás são agora consideradas bem normais e até respeitáveis.

Olhe, por exemplo, para os índices de pessoas amigadas e o número de pessoas que “não crêem no casamento” ou o vêem como uma instituição “burguesa”. Direta ou indiretamente, elas obtiveram essas idéias de gente como Engels e Adorno, que argumentavam que “a instituição do casamento está edificada… em cima da selvagem opressão sexual, que tem a tendência de compelir o homem a assumir responsabilidade a vida inteira por alguém com quem ele outrora tinha prazer de dormir”. O movimento de “casamento” de mesmo sexo e hostilidade à família tradicional segue a meta de Engels de destruir “esta presente forma de casamento”.

Em outras esferas estamos vendo crescente secularização, o Cristianismo sendo igualado com intolerância e prática religiosa decrescente. Olhe para a comum aceitação do relativismo ético e cultural e o medo de defender a verdade para evitar o rótulo de extremista. Olhe para a supremacia indiscutida do pensamento materialista e darwinista que domina a comunidade científica — ou como o próprio idioma está impregnado do politicamente correto. Olhe para o sistema de escolas públicas, cada vez mais focado na doutrinação em vez de educação. Fazemos piada de que as universidades são o último bastião do marxismo. Mas quem é que pensamos que escreve os livros didáticos que ensinam os estudantes do ensino fundamental e secundário? A “longa marcha nas instituições” tem sido muito mais bem sucedida do que seus defensores iniciais teriam sonhado.

É claro que seria simplista culpar o socialismo por todos os problemas do Ocidente. Mas o socialismo tem sido o principal veículo de muitas dessas idéias, levando-as à sua normalização como tendência predominante.

Então, como é que, depois de tais fracassos dramáticos, o socialismo continua a seduzir? Talvez porque — como o futuro Papa Bento 16, Joseph Ratzinger, escreveu — o sonho marxista de liberação radical ainda captura a imaginação moderna.

É um sonho que sempre trairá porque a manutenção da liberdade exige certa cultura moral: uma cultura que respeite a verdade e viva de acordo com ela; uma cultura que reconheça a inerente dignidade e natureza espiritual da pessoa; uma cultura que respeite o papel da família e incentive uma variada e rica sociedade civil; uma cultura que reconheça que a cultura e o Cristianismo são mais importantes do que a política; uma cultura que respeite o Estado de direito acima das leis arbitrárias dos homens e rejeite as ilusões utópicas; uma cultura que reconheça que a diferença entre certo e errado não é decidida pela maioria, consenso ou moda; e, finalmente, uma cultura que reconheça que a fonte máxima da liberdade é Deus e não o Estado.

A queda do comunismo na Europa oriental foi uma das grandes vitórias da liberdade humana. Mas embora a Europa oriental tivesse passado por incalculável sofrimento, talvez tenha sido uma vitória fácil demais para nós no Ocidente. Com embalos tranqüilizantes, fomos levados a pensar que o socialismo foi desacreditado, perdeu sua sedução — que as economias de livre mercado e bens abundantes eram suficientes para satisfazer os desejos humanos. Talvez devêssemos ter escutado com mais atenção àqueles como João Paulo 2 ou Alexander Solzhenitsyn que nos avisaram acerca de um materialismo vazio, um relativismo pérfido e uma cultura corrompida.

Os desafios do pensamento socialista são reais. Mas há esperança. Há esperança de que ressurgirá uma resistência ao crescimento sem precedentes do governo. Há esperança nos milhões de famílias que trabalham muito e nos milhares que fazem sacrifícios pela liberdade diariamente. Ao marcarmos a vitória da liberdade e o colapso do socialismo aplicado, não cheguemos a um ponto em que olhamos com tristeza para o passado como se tivéssemos perdido um precioso presente. Vamos construir uma cultura totalmente nova de liberdade com ordem. Vamos aprender com aqueles que sofreram. Vamos recuperar a sabedoria que vem de nossa fé e dos fundadores dos EUA e vamos nos apegar à frágil luz da liberdade.

Michael Miller é diretor de programas do Instituto Acton para o Estudo da Religião e Liberdade em Grand Rapids, Michigan, EUA.

(Esse artigo foi originalmente publicado na edição de dezembro de 2009/janeiro de 2010 da revista Legatus e foi republicado com permissão.)

Traduzido por julio Severo: www.juliosevero.com.

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

sábado, 16 de maio de 2009

EXÉRCITO BRASILEIRO, A VERDADE INCONTESTÁVEL



O Brasil cresceu assustadoramente, de forma planejada e estratégica durante o regime militar, chegando a 60% ao ano no governo Médici.
Hoje só ganhamos do Haiti, e ele está em guerra civil.
Os únicos crimes que existiam na época eram assaltos a bancos, alguns assassinatos de militares, policiais, bancários e seqüestros de embaixadores (todos praticados pelas guerrilhas urbanas e rurais esquerdista), além de crimes passionais.
Não se tem notícia da existência do narcotráfico, e nem das guerras dos traficantes naquela época. Existiam furtos, mas não assaltos a mão armada que merecessem um mínimo de destaque.

Nunca veríamos policiais serem executados covardemente, de forma sistemática, por membros de partidos de esquerda ou PCC. Aliás, naquela época simplesmente não existiria o PCC, e todos sabem por quê.
Os juros bancários eram perfeitamente suportáveis e quem comprou algum bem financiado na época sabe que é verdade.
Entre os projetos estruturais, foi fundado o MOBRAL, O FUNRURAL, o BNH, e implantada a MERENDA ESCOLAR em TODAS as escolas do Brasil e das indústrias no Norte/Nordeste. Não há nenhum outro programa governamental de cunho social nos regimes tidos como democráticos que tenha atingido a tantos milhões de brasileiros como esses, preservando a dignidade do necessitado, sem o cunho humilhante e eleitoreiro de "bolsa-família".
Toda a malha rodoviária que corta o País e o sustenta ainda hoje foi criada nos governos militares. Sem falar em Itaipu, a qual sem ela, hoje, seríamos uma republiqueta de bananas, e na energia nuclear, que nos tornaria soberanos, se o projeto Solimões não tivesse sido sabotado por presidentes traidores; e ainda assim, ela contribuirá para a geração de energia ao País, como vemos agora sendo reativada, pelo atual governo. Mas seguindo o planejamento já feito pelas FFAA no regime militar.
Sem detalharmos a implantação das indústrias de base metalúrgica, da aeroespacial, da aeronáutica, da de armamentos, da petroquímica, do resguardo das jazidas minerais, dos projetos Sivam, MEC e Calha Norte, e da afirmação do Brasil como potência industrial-militar regional.
Tudo obra dos militares no poder.

Enfim, todos que temos consciência e sabemos que os melhores tempos da competência administrativa pró um Brasil soberano se perderam no passado.
Assim como sabemos que o projeto de poder das "esquerdas" brasileiras, na verdade, se resumia a locupletação ilícita pessoal, com assaltos, não mais aos bancos, mas aos cofres públicos (vide primeiro governo Lula e os marginais da cúpula petista).
A citação desses programas de governos do regime militar é apenas uma pequena síntese, já que existiram muitos outros, de igual importância, e quase todos estratégicos ao País.
Os quais posteriormente, através de presidentes ineptos e corruptos, foram desativados por pressão dos EUA, com riscos, inclusive, de perda de soberania territorial, como vemos na Amazônia atualmente.
Em 30 anos de governo militar, qual militar ficou rico?
- Castelo Branco deixou apenas uma modesta casa em Fortaleza e seu soldo de general como herança;
- Costa e Silva deixou o apartamento que já possuía (recebido por herança), no Leblon e seu soldo de general;
- Garrastazu Médici deixou um apartamento no Rio e um sítio no Rio Grande do Sul, que possuía desde antes de 1964, e seu soldo de general. No apartamento recentemente faleceu a sua viúva, prejudicada pelo calor, pois não havia ar- condicionado.
- Ernesto Geisel deixou sua casa em Teresópolis e seu soldo de general, apesar de ter sido também o presidente da Petrobrás;
- J.B. Figueiredo deixou um apartamento no Rio e um sítio em Nogueira, sendo ambos adquiridos antes de 1964.
Todos viveram muito modestamente, e recolhidos ao convívio familiar após os seus mandatos presidenciais.
Como síntese do militar brasileiro, podemos citar o general Heleno, que a despeito dos riscos para com sua valorosa carreira, coloca a preocupação com a soberania nacional acima de seus interesses pessoais.
Dá para imaginar algum político desse governo tomando essa atitude?
Hoje, os que maldosamente criticam as Forças Armadas, o fazem a serviço de interesses inconfessáveis, ou por esquecerem que só o podem fazer por possuírem um País onde vivem, cujo território existe, pela ação dissuasiva de nossos militares ao longo de séculos.
Ou alguém acha que o Brasil ainda tem esse tamanho todo, porque nossos vizinhos gostam de nós?

QUEM ME ENVIOU FOI UM GENERAL DA RESERVA, FALANDO SOBRE ALGUMAS VERDADES.

“Já retratei várias vezes a verdade incontestável sobre o nosso EXÉRCITO...

É nossa vocação: sermos os anticorpos de organismo imenso. Ninguém sabe onde exatamente nós estamos. Mas estamos aqui, em toda parte, vigilantes, travando nossa luta silenciosa contra os radicais livres.”
(General)

Publicado em 23/06/2008 pelo (a) wiki repórter Cesar , São Paulo-SP
Colaboração, Sarah Amorim.
Abrahão C. Amorim, São Paulo SP. 16/05/2009

sábado, 6 de dezembro de 2008

Anti-Semitismo

Foto: Uma vítima do tifo, doença que foi muito estudada pelas “experiências médicas” da SS no campo de Bergen-Belsen, fonte: Yivo Institute for Jewish Research.
Oficial nazista executando prisioneiro judeu em campo de concentração na Polônia.


O 9 de novembro, marca os 70 anos da Kristallnacht, quando 7500 lojas de judeus na Alemanha foram destruídas, assim como 265 sinagogas, matando-se quase 100 judeus e levando 30.000 judeus para Campos de Concentração. Foi um pogrom usando como pretexto o assassinato de Ernest von Rath, um diplomata subalterno da Embaixada alemã de Paris, cometido por Herschel Grynszpan, um jovem judeu alemão de 17 anos, vivendo em Paris, e que se desesperou ao saber da sorte de seus pais, expulsos da Alemanha para a Polônia. Preso em Paris, declarou: “Ser judeu não é crime. Não sou cachorro. Tenho o direito de viver e o povo judeu tem o direito de existir na face da terra. Onde ando, tenho sido caçado como um animal.” 1938 já era a França do Acordo de Munique, do apaziguamento, da entrega dos Sudetos. A data é vista como o início do Holocausto. Pesquisa recente nos Diários de Gobbels acabaram esclarecendo que a ordem para a Kristallnacht partira diretamente de Hitler. Mas a desgraça começara antes. Logo após assumir o poder, democraticamente, em 31 de janeiro de 1933, Hitler determinara a sorte dos judeus. A desgraça começara imediatamente. Logo um mês depois, saía publicado, em março de 1933, no jornal “O Estado de S. Paulo“ artigo traduzido, de Paris, da autoria de Francesco Nitti, judeu, ex-Primeiro Ministro da Itália, exilado na França, fugido de Mussolini, no qual ele conta: “Em Berlim, grandes estabelecimentos comerciais são de judeus; os maiores de todos são os da Casa Tietze. Visitei as maiores lojas de Londres, de Nova Iorque e Paris, mas nada me impressionou mais do que a grandiosa organização Tietze. (...) A imprensa nazista atacou Tietze (…) e a polícia mandou invadir e saquear as lojas. (…). No dia seguinte, Goering, principal colaborador de Hitler, justificou a polícia não ter coibido o pogrom : (…) Recuso que a polícia se torne um corpo de guardas a serviço dos judeus (...)” Era o ano de 1933, não esqueçamos! Em abril de 1933 os judeus se reuniam em Paris para protestar. Saía, no antigo jornal ‘A Noite’, do Rio, artigo de Gilberto Amado, correspondente em Paris, relatando a reunião. Mas a França e a Liga das Nações nada faziam. Não se pode dizer que não se sabia...até no Brasil se tomava conhecimento. Trotsky defendeu Herschel Grynszpan, escrevendo artigo intitulado: “Em prol de Grynszpan – contra o Pogrom das Gangues Fascistas e dos Salafrários Estalinistas” “Nossa simpatia se torna mais forte porque Grynszpan não é um militante político, mas um jovem inexperiente, cujo único impulso foi o sentimento de indignação. (…) O que mais revolta nessa estupidez da polícia e inexplicável violência, é a campanha agora levada a cabo pela direção do Kremlin através da imprensa internacional estalinista: a tentativa de apresentá-lo como agente provocador, em aliança com os nazistas, criando um pretexto para os pogroms de Hitler.” Era um tempo no qual Stalin buscava um pacto de não-agressão com Hitler, consumado no ano seguinte da Kristallnacht, em 1939, o chamado Pacto Teuto-Soviético. Não basta lembrar do Holocausto. É preciso extrair as lições para que a barbárie não se espalhe. Hoje o mundo nos preocupa. O convite para Mahmoud Ahmadinejad, Presidente do Irã, visitar o Brasil é preocupante, porque Ahmadinejad declarou pretender um novo Holocausto, pois o anterior, para ele, não existiu. Explicitamente, deseja varrer Israel do mapa e lamenta que todos os judeus não estejam em Israel, pois isso facilitaria seu genocídio. E essa figura vem ao Brasil, como já esteve na Venezuela, na Bolívia e no Equador. Veja-se que se trata de um Plano conjunto para a América Latina, da Argentina ao México. Na Bolívia prometeu financiar a exploração do gás, contra o Brasil. Na Venezuela prometeu a instalação de centrais nucleares. E trouxe abertamente, até com sites na Internet, o Hizbullah, já instalado oficialmente na América Latina. Sobre a eleição de Barak Obama, como costumamos dizer, o que é bom para os Estados Unidos não significa ser bom para o Brasil ou para Israel. Barak Obama serviu para melhorar a imagem americana em todo o mundo, podendo reduzir o anti-americanismo. A imprensa iraniana declarou que Barak Obama não é diferente de Bush, muito embora Ahmadinejad tenha enviado mensagem com a esperança de mudanças... É de se esperar uma escalada do terror contra Israel para forçar o novo mandatário americano a abrir negociações secretas com o Irã. A barbárie ainda não se extinguiu. Fiquemos com olhos bem abertos. Em 1933, como em 1938, ninguém impediu Hitler de prosseguir com seus pogroms, nem as Nações Unidas de então. Quem fará parar Ahmadinejad?
Escrito por: Herman Glanz, Sobre os 70 anos Da Noite Dos CristaisPublicado no site em: 10/11/2008
Postado por Abrahão Amorim,